Eu sou o paraíso, a sua morte certa.
O encosto do teu banco, a mola.
Sou a raiz, o tronco e a podridão.
Um peso nas suas costas, uma marca.
Mil coisas onde não se enxerga.
O fino, o torto, o transparente.
Sou o amargo na sua boca, a água.
Lágrima escondida, a repressão!
O deixa quieto, sai correndo.
Enfim, amém, até logo.
Sou o que não se espera, e deixa.
A presença que nem se nota.
Alguma coisa, o fim da picada.
Sou sua maior desculpa, me engula!